quinta-feira, 25 de maio de 2017

Escritores online

No âmbito da parceria estabelecida entre a plataforma escritores.online e a  RBE (Rede das Bibliotecas escolares),  foi criado  o fórum do leitor para possibilitar a partilha diária de ideias e a discussão sobre livros:
Consulte aqui e participe:

terça-feira, 23 de maio de 2017

Personalidade+Frei Bartolomeu dos Mártires


No âmbito do Projeto Personalidade + da Biblioteca Escolar e da disciplina de Cidadania, teve lugar no dia 22 de maio, pelas 19h10, a visita de estudo à Igreja / Convento de São Domingos de Viana do Castelo, dirigida a pais e encarregados de educação dos alunos do 5º A  e tinha como objetivo a aquisição de mais conhecimento sobre a vida e obra de Frei Bartolomeu dos Mártires.
 “Frei Bartolomeu dos Mártires, Bispo de Viana e arcebispo de Braga, nasceu em maio de 1514, em Lisboa, e ingressou na Ordem Dominicana em 1548. Dez anos mais tarde, terminou os seus estudos e ordenou-se sacerdote. Até à sua nomeação como arcebispo de Braga (1558) dedicou-se ao ensino. Enquanto professor teve como aluno, entre outras figuras do seu tempo, D. António, Prior do Crato, futuro pretendente ao trono na crise dinástica de 1578-1580.
Participou no Concílio de Trento, nos anos de 1562 e 1563, onde se fez notar não só pela defesa do primado peninsular da arquidiocese bracarense, mas também na defesa de uma reforma da Igreja urgente e eficaz..
Mesmo contra um conjunto de várias oposições, instaurou a reforma na Igreja, ao nível claro da sua arquidiocese, não deixando de influenciar muitas outras. Pretendia formar um clero zeloso e culto, que moralizasse os fiéis e administrasse os bens e os partilhasse pelo povo mais carenciado. Numa época em que a peste arrasava de uma forma avassaladora o povo português, levou mesmo a sua caridade ao extremo, chegando a dar as suas vestes e até mesmo a própria cama.
Faleceu a 16 de julho de 1590, no convento dominicano de Santa Cruz que havia fundado em Viana do Castelo. O seu último suspiro foi o culminar de uma vida regrada e indesmentivelmente cristã; o povo da cidade limiana guardou ciosamente o seu corpo, com armas até, para que os bracarenses não o levassem para a sede da arquidiocese de Braga. Foi beatificado a 4 de novembro de 2001, em Roma, pelo Papa João Paulo II.
Foi objeto de uma biografia, em 1619, intitulada a Vida de Frei Bartolomeu dos Mártires , da autoria de Frei Luís de Sousa (fidalgo de nome Manuel de Sousa Coutinho que professara na Ordem Dominicana, após resignação ao casamento com D. Madalena de Vilhena, anteriormente casada com D. João de Portugal).”

Frei Bartolomeu dos Mártires in Artigos de apoio Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2017. [consult. 2017-05-23 . Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/$frei-bartolomeu-dos-martires.










Personalidade+ Pero do CampoTourinho

No âmbito da Personalidade+, no passado dia 19 de maio, os alunos do 7ºA, B, C e 9ºC organizaram um pequeno sarau literário que foi   orientado pelos diretores de turma e a equipa  da biblioteca escolar. Esta atividade esteve centrada na personalidade de “Pero do Campo Tourinho”, ilustre vianense do século XVI.
Iniciou-se o sarau, pelas 18h30,  com  uma resumida evocação de factos e personalidades históricas da 1ª metade do século XVI, protagonizada pelos alunos: Patrícia (7º B), Sara (7º C), Ana (7ºB), João (7º C), César (7º B), Diogo (7º C), Leonardo (7º B), Tiago (7º C) e Guilherme (7º B). Seguidamente assistimos a uma  verdadeira personificação do génio português, Camões que se sublimou nos seus “Lusíadas”. Ouvimos  a  “Proposição”, declamada pela aluna Gabriela do 9º C. Prosseguimos com a evocação histórica, através das vozes das alunas Inês (7º C) e Marta (7º B). 
Gil Vicente, considerado o pai do teatro português, faz, nas suas peças, uma mordaz crítica à sociedade portuguesa da época, enquadrada no espírito crítico do humanismo renascentista, Assistimos, através dos alunos Rodrigo, Alexandra e Bruna (9º C), à representação da “Cena do Parvo” do Auto da Barca do Inferno. Após a evocação do fundador do teatro nacional, prosseguimos, com o Pedro (7º C), Cláudio (7º B), Sofia (7º C), Tiago (7º B) e Mariana (7º C), a evocação de factos e personalidades do século XVI. Seguidamente, a descoberta e formação do Brasil foi-nos dada a conhecer através da Mariana  (7º C) e do André (7º B).  A Mariana Sousa e a Inês (7º C) fizeram uma leitura dramatizada de um pequeno trecho da Carta de Pero Vaz de Caminha ao Rei D. Manuel I, a propósito do achamento do Brasil. O Pedro (7º C), a Anita (7º B) e o Francisco (7º C)  deram-nos algumas informações sobre a colonização do Brasil.
O Pedro (7º B), na pele de Pero do Campo Tourinho, deu uma rara e estranha entrevista à Yasmin (7ºB), na qual falou da sua epopeia brasileira, mais precisamente da sua participação na colonização de Porto Seguro.
A “Nau Catrineta” de Almeida Garrett é um dos mais belos poemas sobre a epopeia marítima portuguesa. Foi ouvida através da dramatização do Tiago Vieira, no papel de marujo, do Tiago Carneiro, no papel de capitão general, e da Lara, Érica e Sandra (7º A), nos papéis de filhas do capitão.
Chico Buarque de Hollanda, famoso compositor e cantor brasileiro e defensor do luso-tropicalismo, chegou até nós, através da Ana Margarida (7º C), com o seu famoso “Fado Tropical”.
Terminamos o nosso sarau com a audição de uma pequena peça musical do compositor alemão Johann Pachelbel, intitulada “Cânone em Ré Maior”. Trata-se de uma das obras-primas do compositor, ainda hoje muito tocada em casamentos e eventos públicos.
Este momento foi protagonizado pelas alunas Beatriz Pilar e Beatriz Brito do 7º B.
Vejam aqui alguns dos momentos

Cena do Parvo

Cena do Parvo

Cena do parvo

Leitura dramatizada do trecho da Carta de Pero Vaz de Caminha

Entrevista a Pero do Campo Tourinho

Dramatização da Nau Catrineta

Interpretação do Fado Tropical de Chico Buarque

Audição de "Cânone em Ré Maior”Johann Pachelbel

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Dia do Autor Português

O Dia do Autor Português comemora-se anualmente a 22 de maio.
Trata-se de uma iniciativa promovida, desde 1982, pela Sociedade Portuguesa de Autores – SPA com o objetivo de homenagear todos os criadores portugueses nas várias áreas artísticas e culturais que contribuíram para o enriquecimento da cultura portuguesa e também, distinguir aqueles que se destacaram na defesa e promoção dos direitos de autor.
Neste dia, todos os autores portugueses nas diferentes áreas artísticas estão de parabéns.
Para celebrar a efeméride, a biblioteca escolar realiza várias atividades de leitura, com destaque para textos de autores portugueses. Todos são convidados a recordar os grandes autores portugueses ou a conhecer novos autores.
Também, estarão em exposição diversos trabalhos de alunos, nomeadamente biografias de autores portugueses, tais como Camões, Gil Vicente, Fernando Pessoa, Eça de Queirós, Almeida Garrett, José Saramago…




terça-feira, 9 de maio de 2017

9 de maio, dia da Europa

Hoje, dia 9 de maio, celebra-se o dia da europa. Este dia, também é conhecido como Dia da União Europeia, comemora a Declaração Schuman, a declaração que deu origem à União Europeia. Esta declaração foi uma proposta da criação de uma entidade europeia supranacional avançada a 9 de maio de 1950 pelo estadista luxemburguês Robert Schuman. Atualmente a União Europeia é composta por 28 Estados-membros.
Para comemorar o dia, a biblioteca escolar em colaboração com a docente de geografia  realizou uma exposição intitulada unidos na diversidade, fazendo-se a apresentação e  enquadramento da união europeia.





domingo, 7 de maio de 2017

Dia da Mãe

Em portugal, comemora-se o Dia da Mãe, no primeiro domingo do mês de maio que acontece, este ano, no próximo dia 7. No entanto, em  Portugal, o Dia da Mãe chegou a ser celebrado a 8 de dezembro, mas passou a ser celebrado no 1º domingo de maio, em homenagem à Virgem Maria, mãe de Cristo, que se celebra durante o mês de maio.Este dia serve para homenagear todas as mães e demonstrar o nosso amor eterno.
A biblioteca escolar costuma festejar o dia e, este ano, preparou com os alunos do 1º ciclo e alguns do 6ºA e C uma surpresa para as suas mães, de forma a mostrarem o quanto gostam delas e para agradecer todo o empenho e dedicação que elas revelam ao longo da vida.Vejam aqui os trabalhos





Ficam aqui alguns poemas dedicados à Mãe

Para Sempre

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
— mistério profundo —
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
Carlos Drummond de Andrade, in 'Lição de Coisas' 

Palavras para a Minha Mãe

mãe, tenho pena. esperei sempre que entendesses
as palavras que nunca disse e os gestos que nunca fiz.
sei hoje que apenas esperei, mãe, e esperar não é suficiente.

pelas palavras que nunca disse, pelos gestos que me pediste
tanto e eu nunca fui capaz de fazer, quero pedir-te
desculpa, mãe, e sei que pedir desculpa não é suficiente.

às vezes, quero dizer-te tantas coisas que não consigo,
a fotografia em que estou ao teu colo é a fotografia
mais bonita que tenho, gosto de quando estás feliz.

lê isto: mãe, amo-te.

eu sei e tu sabes que poderei sempre fingir que não
escrevi estas palavras, sim, mãe, hei-de fingir que
não escrevi estas palavras, e tu hás-de fingir que não
as leste, somos assim, mãe, mas eu sei e tu sabes.
José Luís Peixoto, in "A Casa, a Escuridão" 

Quando Eu For Pequeno

Quando eu for pequeno, mãe,
quero ouvir de novo a tua voz
na campânula de som dos meus dias
inquietos, apressados, fustigados pelo medo.
Subirás comigo as ruas íngremes
com a certeza dócil de que só o empedrado
e o cansaço da subida
me entregarão ao sossego do sono.

Quando eu for pequeno, mãe,
os teus olhos voltarão a ver
nem que seja o fio do destino
desenhado por uma estrela cadente
no cetim azul das tardes
sobre a baía dos veleiros imaginados.

Quando eu for pequeno, mãe,
nenhum de nós falará da morte,
a não ser para confirmarmos
que ela só vem quando a chamamos
e que os animais fazem um círculo
para sabermos de antemão que vai chegar.

Quando eu for pequeno, mãe,
trarei as papoilas e os búzios
para a tua mesa de tricotar encontros,
e então ficaremos debaixo de um alpendre
a ouvir uma banda a tocar
enquanto o pai ao longe nos acena,
lenço branco na mão com as iniciais bordadas,
anunciando que vai voltar porque eu sou
                                                       [pequeno
e a orfandade até nos olhos deixa marcas.
José Jorge Letria, in "O Livro Branco da Melancolia" 

quinta-feira, 4 de maio de 2017

2ª fase do Concurso Nacional de Leitura

Os alunos Mariana Sousa do 7º C, Inês Moreira do 8ºA e Beatriz Pereira do 9ºB participaram, no dia 2 de maio, na biblioteca municipal da Ponte da Barca, na fase distrital da 11.ª edição do Concurso Nacional de Leitura.
Os alunos selecionados do 3º ciclo e secundário de todas as escolas do concelho, realizaram, no período da manha, uma prova escrita, seguindo-se uma visita guiada pelo centro histórico de Ponte da Barca e o almoço, na zona ribeirinha.
A partir das 14 horas, no auditório da EPRALIMA, os cinco melhores concorrentes do 3º ciclo e secundário realizaram uma prova de conhecimento das obras a concurso, fazendo um exercício de leitura em público e apresentando uma comunicação de carácter argumentativo.
A realização da prova oral foi conduzida pelo apresentador Jorge Serafim e o público ainda assistiu a um momento musical com Miguel Fernandes e o projeto “Pessoas de Fernando”.

                                            A saída da prova escrita


Na visita guiada à cidade